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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

ENTREVISTA AO SEMANÁRIO MARÉ VIVA

Se o ano de 2009 foi o ano de lançamento e terminou em grande com três concertos de Natal, o ano de 2010 começou da melhor maneira.

A convite do semanário espinhense Maré Viva, fomos entrevistados e a respectiva entrevista publicada na edição n.º 1.610 de 05/01/2010.

Passamos a transcrever o artigo redigido pela simpática jornalista Cláudia Brandão:

CLAPERSAX
“De quem estuda música, espera-se sempre que toque apenas as classicazinhas”

São dois clarinetes, uma bateria e um saxofone. Há pouco mais de três meses eram apenas um grupo de amigos, que se conheceu nos caminhos das pautas musicais. Dizem que o grupo nasceu “à pressão”, mas que é assim mesmo que a coisa funciona. Agora que aqui estão, querem fazer pela cultura na cidade e, também, por mudar velhos costumes.

Foi em Setembro e era preciso alguém para levar música a uma candidatura às autárquicas. “As outras opções disseram que não se conseguiam preparar em dois dias”, explica André Guimarães, “então eu liguei-lhes e fomos nós”.

Vestiram o fato preto clássico, colocaram os óculos de sol para o estilo e as gravatas coloridas para imagem de marca. Juntaram os instrumentos, baralharam e surgiu o nome, Clapersax. “Ensaiámos à tarde e à noite estavamos lá”, diz José Silva, que não esquece que “fomos lá pela amizade” e Edgar Silva confirma: “com meio dia de ensaio, o grupo estava pronto”.

Sonoridades únicas
Têm todos estudos musicais e os grupos onde actuam dão para perder nas contas. Mesmo assim, dão um sonoro “Sim!” quando lhes perguntamos se este é um projecto à séria. “Mas que seja divertido, que nos dê gozo”, remata Edgar.

Já arranjaram lugar próprio que há de ganhar estatuto de sede e estão por tudo quanto é canal de divulgação. Os Clapersax dizem que querem “formar novas sonoridades” porque não são um grupo comum. “Queremos formar um timbre único”, diz Edgar. Saber de música é um elemento fundamental no quarteto. “Fazemos os nossos arranjos porque é difícil encontrar músicas para esta formação”, explica José.

Para mudar velhas ideias
Mesmo assim, tocam música antiga, romântica, clássica, contemporânea, popular e tradicional. E já avisam que o próximo passo é o jazz. “Queremos ser um grupo diversificado, que faça de tudo. É assim que nos divertimos”, afirma José.
O saxofonista continua: “o pessoal novo gosta de se dedicar à música, mas é sempre o mesmo género rock, a típica banda de garagem. E de quem estuda música espera-se que toque as classicazinhas”. Os Clapersax estão aqui “para mudar isso”.

Diversão à pressão
Parece que a aposta ganha destes jovens se traduz em convites. Depois de umas paragens por Espinho, os Clapersax já actuaram na Carregosa, com uma chuva de “mensagens dos outros grupos a dizer que tinham gostado muito, que fomos o ponto alto”. No horizonte já estão Murtosa, Pardilhó e Vila do Conde. E, ainda, um concerto numa discoteca.

Os ensaios são “quando dá porque somos, basicamente, um grupo que trabalha bem à pressão”, brinca Edgar. Mas, diz André, “com organização e gosto conseguimos fazer tudo. Sabemos ser sérios e brincar quando é preciso”. E José conclui: “a imagem que queremos passar é a de que nos estamos a divertir muito a fazer música e que queremos, também, divertir os outros”.

De Clapersax Momentos

1 comentário:

Anónimo disse...

SOMOS OS MAIORES ;)


Comentario do "Presidente"